É fácil olhar e não ver.
Dificil esquecer,
É quando se sente.
Jornais, revistas, televisão.
Sentem por eles.
Nós assistimos sentados.
No sofá.
O caos,
Sente por nós.
E nos ama.
Ama os que querem,
Mas acham que um é pouco.
Pra mudar o mundo.
Acham que podem.
Querem.
Que sentem.
E enxergam tudo.
Só sabe quem sofre.
Na pele.
O papel do jornal não chora.
E só tem a fome de vender.
A notícia que faz chorar.
E sentar.
Acomodar para não incomodar.
A vida que tem seguir.
E os que gostam só de olhar.
Cada um por si.
Por todos, ninguém.
Assim se esvazia o sentido.
Todos os dias,
Morre comigo a dor que eu não sinto.
Fica a esperança,
De um dia ser grande o suficiente
Para levantar do sofá.
Se a nossa leveza fosse carregada pelas costas do mundo,
Eu não precisaria levar seu peso comigo.
Um comentário:
Verdade, é bem mais fácil assistir, a gente sabe tão pouco na realidade...
Poxa, não sabia q você tinha blog!
Fiz um post sobre esse situação que a gente tá passando também.
Adicionei você aos blogs q eu recomendo!
beijinhos!
Postar um comentário